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Respeito à individualidade

Dr Leonardo, tratamento, câncer de mama, cirurgia, quimioterapia
Nódulos

A abordagem clínica das lesões mamárias palpáveis e não palpáveis permanece complexa e multifatorial, refletindo condutas individualizadas com base em aspectos clínicos e genéticos da paciente, nas características morfológicas e histológicas da lesão, na disponibilidade do seguimento radiológico, entre outros fatores.

 

>> Porém, se a avaliação clínica e radiológica da lesão identificar um risco aumentado para malignidade, deve-se indicar a biópsia da lesão independentemente do tamanho ou da idade da paciente.

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As lesões mamárias não palpáveis consideradas suspeitas devem ser abordadas considerando-se as particularidades de cada lesão e do respectivo método diagnóstico, tanto na obtenção da imagem quanto na coleta de amostra tecidual.

 

Diante de lesões mamárias palpáveis e com características clínicas de suspeição para malignidade, deve-se prosseguir o acompanhamento clínico e a investigação diagnóstica mesmo na ocorrência de exames radiológicos discordantes ou de uma biópsia prévia sem sinais de malignidade.

 

Por fim, as decisões devem ser individualizadas e discutidas com a própria paciente, sendo a conduta final baseada na avaliação global dos riscos e dos benefícios de cada caso.

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Câncer de mama

Atualmente, o tratamento do câncer de mama é absolutamente individualizado! E isso se justifica em decorrência dos diversos subtipos de câncer de mama, os quais apresentam diferentes comportamentos e diferentes taxas de resposta à cada modalidade terapêutica disponível.

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Nesse contexto, algumas modalidades se destacam:

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>> QUIMIOTERAPIA: Pode ser prescrita antes ou depois da cirurgia, mas sempre com o mesmo objetivo primário: tratamento sistêmico, ou seja, do corpo inteiro! Para os casos indicados, a quimioterapia é importante na prevenção de metástases e até mesmo para a erradicação de metástases microscópicas que não foram identificadas nos exames de imagem.

Ainda, quando realizada antes da cirurgia, pode contribuir para a redução do tamanho do tumor e efetivar uma cirurgia menos radical!

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>> CIRURGIAS: A cirurgia ainda é a base do tratamento do câncer de mama, exceto em condições de metástases ou em pacientes com risco cirúrgico proibitivo.

 

A decisão sobre o tipo de cirurgia à ser realizada é completamente individualizada, e baseada em diversos fatores: idade da paciente, volume das mamas, tamanho do tumor, presença de outras doenças clínicas, etc.

-- Porém, na maioria dos casos, o tratamento cirúrgico permite a realização de 2 ou 3 tipos diferentes de cirurgias, e todas com segurança oncológica semelhantes! Dessa forma, as opções são extensamente discutidas no consultório e a decisão é tomada após todas as orientações pertinentes.

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>> RADIOTERAPIA: A radioterapia é uma terapia local, ou seja, previne o retorno do tumor na topografia da mama operada. Atualmente, com os equipamentos mais modernos e com o planejamento personalizado das doses, observamos redução significativa dos eventos adversos.

Mama acessória

A presença de tecido mamário e de tecido adiposo (gordura) na região axilar é muito frequente. Embora não esteja associada à ocorrência de câncer de mama, pode causar limitações na movimentação do braço, redução da auto-estima e outros sintomas locais.

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Nessas situações de desconforto, a remoção do tecido em excesso pode ser realizada por meio de cirurgia local. 

Ginecomastia

Trata-se do excesso de tecido mamário, em homens!

 

Geralmente, não possui causas associadas, mas pode ser decorrente de estímulo hormonal externo (anabolizantes, por exemplo), medicamentos, doenças do fígado e dos testículos, entre outros fatores...

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Importante: a ginecomastia não aumenta o risco de câncer de mama e o tratamento cirúrgico somente está indicado nos casos volumosos e naquelas situações de prejuízo da auto-estima.

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Porém, é fundamental a exclusão de nódulos mamários associados e o acompanhamento clínico do volume mamário!

"Volte sempre": espaço em formação permanente!

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